sábado, 3 de setembro de 2011

Paradoxo


Não é enlance, nem é romance
Mas é encanto em desencontro
Não é emoção, nem sensasão
Mas é fascíneo em desengano
Não é loucura, nem lucidez
Mas é desejo na insensatez
Não é luxúria, nem perdição
Mas é pureza em desespero
Não é volúmpia, nem atração
Mas é ternura em  turbilhão
Não é passado, nem é futuro
Mas é presente em uma ausência
Não é meu tudo, nem é meu nada
Mas é imenso no impossível
Não é destino, nem é designo
Mas é constante em desalento
Não é miragem, nem ilusão
Mas é real  em incerteza
Não é paixão, nem sedução
Mas é amor em solidão!

Simone Ribeiro



2 comentários: